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ANO 7 – N. 136 / 26 DE NOVEMBRO DE 2007

NESTA EDIÇÃO:
CIRCUITO Os Trópicos – Visões a partir do centro do Globo no CCBB, Brasília
CIRCUITO Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea no Gustavo Capanema, Rio de Janeiro
Francisco Stockinger no Correios, Rio de Janeiro
Heterodoxia – Séries na Murilo Castro, Belo Horizonte
SUPERFLEX e Ana Maria Tavares na Vermelho, São Paulo
Motomix 2007 na Cinemateca Brasileira, São Paulo
Atelier das quatro: Carol Seiler, Helena Kavaliunas, Lynn Carone, Natasha Barricelli no Espaço Ophicina, São Paulo
Campo Ampliado no Instituto de Arte Contemporânea, São Paulo
SALÕES&PRÊMIOS Inscrições Programa de residências Residência CAPACETE Rio de Janeiro 2008
COMO ATIÇAR A BRASA
O vazio não deve ser visto como o nada, por Marcio Doctors, Folha de São Paulo
É de fama e dinheiro que se trata a arte?, por Luciano Trigo, Folha de São Paulo
“Paranóia ou Mistificação?”, por Marcos Augusto Gonçalves, Folha de São Paulo
CANAL INFOS&LINQUES

Marcos Chaves – Máscara. Foto: Luanda Priscila

CIRCUITO
Kulturfest – Estação Alemã 2007/08
Os Trópicos – Visões a partir do centro do Globo
Caio Reisewitz, Candida Höfer, David Zink Yi (Peru), Fernando Bryce, Fiona Tan (Inglaterra), Gerda Steiner & Jörg Lenzlinger (Suíça), Guy Tillim (África do Sul), Hans-Christian Schink (Alemanha), Lucia Laguna, Marcel Odenbach, Marcone Moreira, Marcos Chaves, Maurício Dias & Walter Riedweg, Milton Marques (Brasil), Paulo Nenflídio, Pilar Albarracín (Espanha), Sandra Gamarra, Sherman Ong (Cingapura), Theo Eshetu (Etiópia), Thomas Struth, Walmor Corrêa

Curadoria de Alfons Hug, Viola König e Peter Junge

16 de outubro de 2007 a 10 de fevereiro de 2008

Centro Cultural Banco do Brasil – Galerias 1 e 2 e Pavilhão de vidro
SCES Trecho 2, Lote 22, Asa Sul, Brasília – DF
61-3310-7087 ou [email protected]
www.bb.com.br/cultura
Terça a domingo, 10-21h
Completa a exposição um catálogo que pretende dar continuidade à discussão das questões levantadas pela exposição. Além de imagens das obras, a publicação reúne seis textos inéditos, de Alfons Hug, Viola König, Peter Junge, Fernando Cocchiarale, Roberto Cabot e Ticio Escobar.

Veja o portfolio de Marcos Chaves no Canal Contemporâneo

Enviado por Claudia Noronha [email protected]
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Corpos Informáticos – UAI2

CIRCUITO
Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea 2007/2008
Ana Muglia, Beatriz Pimenta, Corpos Informáticos, Maria Nepomuceno, Maurício Brandão

6 de novembro a 21 de dezembro de 2007

Palácio da Cultura Gustavo Capanema – Mezanino
Rua da Imprensa 16, Centro, Rio de Janeiro – RJ
21-2279-8092 ou [email protected] / [email protected]
Segunda a sexta, 10-18h
Visitas orientadas: duas vezes por semana, terças e quintas-feiras, às 10h30 e às 14 horas, dois monitores guiam o público pela exposição, enquanto uma contadora de história faz uma performance inspirada nas obras. A responsável por estas visitas orientadas é a crítica de arte Marisa Flórido.
O objetivo do Projéteis é apreender o momento de criação e, por isso, na versão 2007/2008, as obras serão concluídas diante do público.

Leia o texto Funarte-Rio: descaso e desperdício, por Corpos Informáticos no Canal Contemporâneo

Enviado por Bia Medeiros [email protected]
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Francisco Stockinger
O Combate Silencioso

Curadoria de Eduardo Veras

28 de novembro de 2007 a 20 de janeiro de 2008

Centro Cultural Correios – CCC
Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro – RJ
21-2253-1580
Terça a domingo, 12-19h
Produção: Tekne Projetos Culturais, Porto Alegre

Enviado por Beatriz Caillaux [email protected]
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Walton Hoffmann – Por que não te calas?

Heterodoxia – Séries
André Sheik, Afonso Tostes, Beth Moysés, Camille Kachani, Carlito Carvalhosa, Carlos Sena, Divino Sobral, Eduardo Coimbra, Eliane Duarte, Enrica Bernardelli, Ernesto Neto, Fernando Velloso, José Bento, José Damasceno, Leonardo Ramadinha, Lívia Flores, Marcela Tiboni, Marco Paulo Rolla, Marcos Benjamim, Nazareth Pacheco, Paulo Pasta, Ricardo Becker, Teresa Viana, Walton Hoffmann

Curadoria de Divino Sobral e Walton Hoffmann

27 de novembro, terça-feira, 20h

Galeria Murilo Castro
Rua Benvinda de Carvalho 60, Sto. Antônio, Belo Horizonte – MG
31-3287-0110 ou [email protected]
www.murilocastro.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábados, 10-14h
Exposição até 22 de dezembro de 2007

Enviado por Galeria Murilo Castro [email protected]
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SUPERFLEX
FREE BEER

27 de novembro, terça-feira, 20h

Galeria Vermelho
Rua Minas Gerais 350, São Paulo – SP
11-3257-2033 ou [email protected]
www.galeriavermelho.com.br / www.superflex.net / www.freebeer.org
Terça a sexta, 10-19h; sábados, 11-17h
Exposição até 22 de dezembro de 2007
Uma nova versão do FREE BEER que será apresentada na Vermelho, conta com a parceria da Cervejaria Germânia, que, além de produzir a bebida ajustando a receita ao gosto do brasileiro, também fará a distribuição do produto.
Já no espaço recentemente aberto no prédio contíguo ao da galeria, a artista Ana Maria Tavares apresentará sua nova série “Mantras”, composta por três painéis de aço inox e por tapetes criados com fio de seda e lã no Nepal.

Veja o vídeo da CNNLinks sobre o projeto no site do YouTube e outro no site do Google

Enviado por Marcos Gallon [email protected]
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Motomix 2007
Mostra Multimídia
Albano Afonso, Fernando Velázquez, Nacho Durán & Francisco Lapetina, Sergio Bonilha, Soco na Pomba + Luciana Ohira, Stanza

Curadoria de Fernando Velázquez e Lucia Leão

28 de novembro a 3 de dezembro de 2007

Mostra Audivisual Competitiva Novas Imagens
André Hime, Celio Dutra, Eduardo Valle, Ernesto Kohler, Walter Gam

Júri de Premiação: Fernando Oliva, Marcelo Tas e Ricardo Ribenboim

28, 29 e 30 de novembro, 19h

Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso 207, Vila Clementino, São Paulo – SP
11-3512-6111
Diariamente: 10-22h
Curador da Instalação Sonora: Dudu Marote & Wilson Sukorski
Exibição da Mostra Audivisual Competitiva Novas Imagens será permanente em telefones celulares dispostos no espaço expositivo até o dia 3 de dezembro de 2007

Veja a programação no Cursos e Seminários

Enviado por Fernando Velázquez [email protected]
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Atelier das quatro: Carol Seiler, Helena Kavaliunas, Lynn Carone, Natasha Barricelli

28 de novembro, quarta-feira, 19-22h

Espaço Ophicina
Rua Aspicuelta 329, Vila Madalena, São Paulo – SP
11-3813-8466 / 9712 ou [email protected] / [email protected]
www.espaco-ophicina.com.br
Segunda a sexta, 9-18h; sábado, 11-15h
Exposição até 14 de dezembro de 2007
5 de dezembro, quarta-feira, 19h: Epílogo: conversa com as artistas e a crítica Juliana Monachesi, no Centro Histórico Mackenzie.
As discussões sobre este projeto tiveram o acompanhamento crítico de Juliana Monachesi, que assina o texto da publicação a ser lançada no início de dezembro, com registros de todas as etapas de montagem e exposição dos três lugares em que o projeto acontece.

Enviado por Juliana Monachesi [email protected]
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Campo Ampliado
Alfredo Volpi, Amilcar de Castro, Arthur Luiz Piza, Jean Arp, José Resende, Lucio Fontana, Mira Schendel, Sergio Camargo, Tunga, Willys de Castro

Curadoria de Paulo Sergio Duarte

28 de novembro de 2007 a 30 de março de 2008

Instituto de Arte Contemporânea – IAC / Centro Universitário Maria Antonia
Rua Maria Antonia 258, Edifício Joaquim Nabuco, São Paulo – SP
11-3255-2009
www.iacbrasil.org.br
Terça a sábado, 10-19h; domingo, 12-17h
Patrocínio: Banco Itaú, Banco Credit Suisse, Oi
Projeto expográfico: Felippe Crescenti
Iluminação: Ricardo Heder
A exposição marca a inauguração do espaço expositivo e do núcleo de documentação e pesquisa do Instituto de Arte Contemporâneo.
Esta exposição dá continuidade ao programa de mostras iniciado em 2006, pela curadoria de Rodrigo Naves e Tiago Mesquita.

Enviado por Cristina R. Durán [email protected]
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SALÕES&PRÊMIOS
Programa de residências Residência CAPACETE Rio de Janeiro 2008
1 residência para um brasileiro
1 residência para um sul-americano
As residências incluem: transporte de ida e volta, todos os custos de hospedagem, 1000 USD de pro-labore

Inscrições até 31 de dezembro de 2007

CAPACETE entretenimentos
Rua do Russel 300/601, Glória, Rio de Janeiro – RJ 22210 010
Informações e ficha de inscrição: [email protected] ou www.capacete.net/residencia_inscricao.asp
Duração: 2 meses
Coordenação: CAPACETE
Apoio: Triangle Arts Trust de Londres, lugar a dudas (Colômbia), KISOKO (Bolívia), EL BASILSICO (Argentina)

Estão abertas as inscrições para 2 residências de 2 meses cada no CAPACETE / Rio de Janeiro para o ano de 2008.

Podem se inscrever artistas, críticos, curadores, arquitetos, DJs e outros profissionais oriundos de diferentes campos do pensamento.

Os interessados devem descrever suas propostas seguindo o contexto dado:

Parte-se do pressuposto de que o Brasil tem ignorado seu passado da ditadura militar (1964/1985), seu período recente mais obscuro.
Conseqüentemente, há que redefinir prioridades e termos num espaço multiracial, tomando simultaneamente em conta os conflitos que permeiam as interações na contemporaneidade e que não podem ser entendidas como um mero “choque de classes sociais”, mas como lugares complexos de conviviabilidade (Gilroy) ou zonas de contato (Pratt), em que a desigualdade de anteriores dependências é prolongada e contestada.

Publique seu comentário no Salões & Prêmios

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COMO ATIÇAR A BRASA
O vazio não deve ser visto como o nada

Texto de Marcio Doctors, originalmente publicado na Folha de São Paulo, no dia 14 de novembro de 2007

O crítico Marcio Doctors explica o seu projeto curatorial para a 28ª Bienal de São Paulo e os motivos de sua retirada

Como estive envolvido durante dois meses nas negociações da 28ª Bienal Internacional de São Paulo, gostaria de tornar pública minha participação neste processo e expressar meu ponto de vista a respeito do projeto e das soluções que eu e Ivo Mesquita apresentamos, visando solucionar o impasse em que a Bienal se encontra.

Ao juntar esforços e dividir a curadoria, nossa intenção era enfrentar a falta de tempo que teríamos para a realização da próxima Bienal. Após análise dos dois anteprojetos, decidimos juntá-los e propor uma conferência e uma exposição, cujo tema seria o vazio.

Nossa primeira idéia foi a de manter a conferência, nos moldes tal como está sendo divulgado, e uma exposição sobre o vazio no segundo andar do Pavilhão.

Como as negociações avançavam lentamente para o pouco tempo que restava e como ficava cada vez mais evidente que havia limitações financeiras que inviabilizariam os custos de uma Bienal “completa”, julgamos que seria oportuno dividir a 28ª Bienal em duas etapas: em 2008, uma conferência, e, em 2010, uma exposição. O que ligaria estes dois momentos seria o tema do vazio.

Leia a íntegra do texto e comente no Como atiçar a brasa

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COMO ATIÇAR A BRASA
É de fama e dinheiro que se trata a arte?

Texto de Luciano Trigo, originalmente publicado na Folha de São Paulo, no dia 19 de novembro de 2007

O sucesso hoje não depende só do valor intrínseco de uma obra, mas sobretudo da capacidade do artista de se inserir nas regras do mercado

Duas exposições recentes, uma no Rio e outra em São Paulo, sugerem interessantes questões sobre os rumos da arte contemporânea. Na instalação “Ainda Viva”, a paulista Laura Vinci espalhou 7.000 maçãs sobre uma mesa de mármore branco e o chão de uma galeria; “Quebra-Molas”, da carioca Débora Bolsoni, reproduziu um redutor de velocidade feito com uma tonelada de massa de paçoca de amendoim. As duas têm em comum a deliberada efemeridade e o recurso a comestíveis como matéria-prima.

Solicitado por uma revista a comentar as duas exposições, o poeta e crítico de arte Ferreira Gullar afirmou: “Essa produção vai morrer aí. Trata-se da arte da boa idéia, da Caninha 51. […] Não tem artesanato, não tem técnica, não tem linguagem. Já se usou de tudo: balde, bacia, ovo frito. É uma falta de imaginação, uma grande bobagem que não me interessa. […] Uma mancha no chão, uma água escorrendo, tudo isso é expressão, mas não é arte”. As artistas se justificam falando da transitoriedade das coisas vivas, de tentativas de simbolização etc.

Arte contemporânea é um tema em que é difícil tornar produtivo qualquer debate, pois sempre se cai num diálogo de surdos, num Fla-Flu, isto é, numa questão de adesão incondicional de torcedor, mais que de reflexão crítica. O que temos hoje são, de um lado, críticos, como Ferreira Gullar e Affonso Romano de SantAnna, que contestam a legitimidade e o valor de instalações como as de Laura e Débora, e, de outro, artistas que rejeitam esse julgamento como reacionário.

Leia a íntegra do texto e comente no Como atiçar a brasa

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COMO ATIÇAR A BRASA
“Paranóia ou Mistificação?”

Texto de Marcos Augusto Gonçalves, originalmente publicado na Folha de São Paulo, no dia 22 de novembro de 2007

Ataques atuais à arte contemporânea lembram a crítica conservadora de Lobato ao modernismo

É célebre o artigo de Monteiro Lobato, com o título ao lado, escrito por ocasião de uma mostra de Anita Malfatti, no qual o pai da adorável Emília demonstra seu horror com a reforma da estética promovida pela arte moderna.

As pinturas de Malfatti são vistas por Lobato como reflexos de uma percepção anormal do mundo -e ele lamenta o fato de a artista ter cedido à influência das “extravagâncias” de Picasso e seus colegas.

Em seu livro “Crítica Cultural: Teoria e Prática”, Marcelo Coelho toma o artigo do famoso escritor como aquilo que ele é -um modelo de crítica conservadora. E o disseca, para identificar três traços básicos em seu antimodernismo: 1) o método de julgar uma obra nova a partir de critérios já estabelecidos, anteriores e externos à própria obra; 2) a avaliação de que vivemos num período de declínio, decadência, degeneração, doença cultural; e 3) a postulação de que o crítico de arte seria um representante do “homem comum”, enganado pelo artista. O autor observa com argúcia: o crítico “é ao mesmo tempo fiscal, médico e promotor de Justiça”.

É impossível não pensar nas reinações conservadoras de Lobato ao ler opiniões como as expressas pelo jornalista Luciano Trigo em artigo publicado pela Ilustrada (19/11). O alvo agora não são mais as distorções formais e cromáticas da arte modernista, já institucionalizada. A doença é a arte contemporânea.

Leia a íntegra do texto e comente no Como atiçar a brasa

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CANAL INFOS&LINQUES

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