9ª Bienal do Mercosul/Porto Alegre chega ao sem fim

Com o título Se o clima for favorável, em português, Si el tiempo lo permite, em espanhol, e Weather Permitting, em inglês, a 9ª Bienal do Mercosul | Porto Alegre se encerrou neste domingo, 10 de novembro. Com orçamento de 12,30 milhões, obras de 59 artistas de 26 países, público de 506.803 mil visitantes, a mostra foi realizada no Memorial do Rio Grande do Sul, Santander Cultural, Museu de Artes do Rio Grande do Sul Ado Malagoli – MARGS e Usina do Gasômetro.
A promessa da 9ª Bienal do Mercosul | Porto Alegre foi identificar, debater e propor mudanças nos sistemas de crenças e avaliações de experiências e inovações. Esta edição da Bienal pode ser considerada como um ambiente para defrontar-se com recursos naturais sob uma nova luz e especular sobre as bases que marcaram distinções entre descoberta e invenção. Para isso, foi composta por três principais iniciativas: Portais, previsões e arquipélagos, nome dado a exposição de arte contemporânea que apresentou obras novas e históricas; Encontros na Ilha, uma série de discussões e publicações; e Redes de Formação, um programa pedagógico em arte.
Reconhecida como uma bienal pedagógica, a Bienal do Mercosul realizou de maio a novembro uma série de ações na Capital e no interior do Estado para formação de mediadores, professores e público curioso e interessado em arte, através do Programa Redes de Formação. Através do transporte escolar, a Bienal proporcionou transporte gratuito para escolas de 74 municípios do Rio Grande do Sul e realizou o agendamento de 2.295 visitas para grupos. A Escola Caseira para Invenção e Pesquisa, no Memorial do Rio Grande do Sul, se caracterizou com um espaço colaborativo – misto de oficina de inventos, espaço de trabalho, ateliê e laboratório –, com atividades ligadas a temas como tecnologia, invenção, gambiarra e processos poéticos em arte e educação.